"UNÇÃO DO ESQUECIMENTO"
- QUEBRA-GELO:
Você já ouviu
falar sobre a unção do esquecimento? Alguns neopentecostais fazem uma oração
com a unção do esquecimento – a unção de Manassés, e as pessoas esquecem que
foram viciadas ou que sofreram algum trauma na vida. Usando bem ou mal
utilizada por eles, essa é uma "adaptação" da história bíblica dos filhos de José após todo
período de sofrimento que ele enfrentou ao ser vendido pelos irmãos e caluniado
pela esposa de Potifar, no Egito. Que Deus possa trabalhar conosco essa base
bíblica e nos dar a oportunidade de dar nome aos nossos Manassés e aos nossos
Efraim’s.
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CONTEÚDO DA LIÇÃO:
1º. MANASSÉS: SUPERANDO AS MEMÓRIAS DO SOFRIMENTO 2 Coríntios 5.17 - “Quem está unido com Cristo é uma nova
pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo”.
É preciso ter
coragem de encarar o sofrimento a medida de sua superação. Nós estamos mais próximos de curtirmos o
sofrimento do passado como sendo nosso lugar de desculpas e comodidades. Tudo
já está condicionado a viver a partir daquela sequencia de dor e já não sabemos
como lidar com a vida sem o sofrimento. Ele se incorpora a nossa realidade e
passa a fazer parte de nossa existência. Chegamos a ponto de defendê-las como
sendo estruturas essenciais para a vida se desenvolver.
José, filho de
Jacó, carregava as marcas históricas profundas: 1) a primeira marca é que ele era da família de Abraão – que
guardava a bênção de ser a linhagem do povo de Deus, porém, haviam muitos
episódios de desencontros e tristezas que marcaram essas histórias e as
tornaram difíceis de serem encaradas – como o roubo da primogenitura que Jacó
produziu quando ainda era solteiro. 2)
A segunda marca era o fato de José ser o “queridinho” do papai e rejeitado
pelos outros irmãos. José carregava consigo essa característica
familiar. A marca do preferido em detrimento dos outros. 3) José carregava a marca de ser
aquele que deveria ser forjado para em tempos difíceis governar o Egito com
mãos fortes sendo 7 anos de “vacas gordas” e 7 anos de “vacas magras”.
O sofrimento estava fundido em sua
história. Era-lhe necessário enfrentar tudo o que enfrentou. Porém, havia a
necessidade de virar a página em algum momento.
A dor tem um
ciclo: Primeiro ela
gera quebra de paradigmas – a dor é especialista em nos colocar em
situações que nunca havias enfrentado antes e nos pega desprevenido. Essa
surpresa nos leva a sensação de impotência e fracasso – nos sentimos derrotados
porque algo que sempre dava certo, passou a dar errado; Segundo - ela revela nosso “eu”
verdadeiro, passamos a reconhecer em nós
características que jamais tínhamos visto, mas que, mesmo escondidas, mantinham
a nossa vida presa e sufocada – quando passamos a descobrir o “eu” verdadeiro
descobrimos também nossa incapacidade de recomeçar sozinhos; Terceiro - ela nos ensina a depender de Deus, só ai percebemos que tudo não passou de um exercício sistemático
de crescimento e maturidade de nossa dependência em Deus; Quarto – ela precisa ser encerrada. Tem um momento que precisamos dizer: Manassés.
Nós precisamos
saber enfrentar o sofrimento – ela nos produz crescimento e nos faz forjar o
nosso “eu” de forma de as vitórias não nos corrompam. Enquanto somos filhos mimados e não sabemos lidar com o sofrimento –
as vitórias nos atrapalham, porque elas servem de distração para as coisas de
Deus.
VOCÊ JÁ ESTÁ
PRONTO PARA VIRAR A PÁGINA? Já está pronto para entender a sequencia da vida
depois do sofrimento? Existe um momento em que precisamos nos desprender do
passado. Já utilizamos dele para o crescimento, mas agora precisamos deixar as
capas do luto do que já morreu de lado e assumir uma nova postura. Tem o
momento do: “chega”.
Manassés é o
filho que José disse para ele e para o mundo: “chega de sofrer”. Eu já conclui
a carreira do sofrimento. Agora é um novo tempo. Quais os ciclos que você
precisa encerrar?
2º. EFRAIM: MINHA HERANÇA DO PERÍODO DE DOR
Tiago 1.2-4 — “Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por
todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas
provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim
de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!”
Como você avalia a sua dor? Pelo quanto está doendo ou pelo
quanto você está crescendo? Nós somos muito paralisados na maneira pela qual sofremos. A dor nos
leva para lugares repetidos e sufocantes e não conseguimos nos ver longe delas.
Com isso, o resultado a dor é sempre mais dor. Já leu a frase: “um abismo gera
outro abismo”?! Bem isso! Vamos destravando fases cada vez mais dolorosas da
vida e não conseguimos nos ver longe delas. Geramos filhos da dor – ambientes marcados para nos fazer lembrar
sempre de que ainda estamos paralisados. Alguns filhos da dor que
conhecemos:
AS DOENÇAS PISICOSSOMÁTICAS – essas doenças são algumas heranças que trazemos
da dor. Nosso corpo sofre uma sobrecarga em alguma área e nosso físico começa a
sentir – úlcera, dor de cabeça, fibromialgia, e tantas outras. STRESS – essa doença nos faz ver o
mundo cinza – sem perspectiva – sem brilho. Uma pessoa estressada tem razão de
ser assim porque recebeu de herança da dor a morte da esperança, então, tudo
gera um barulho ensurdecedor na mente e por consequência – na relação com as
pessoas.
Enfim, muitos ambientes podemos classificar como nossos filhos extraídos
da dor – mas, porque não podemos extrair da dor bons frutos? Por que nossos
filhos da dor precisam ser sempre negativos? Podemos gerar a PERSEVERANÇA,
por exemplo, o segredo de quem aprendeu a não parar. SER IMPARÁVEL poder ser um
filho da dor. Aprender a olhar para traz e dizer – que bom que hoje podemos para a dor como passado e ter valores
que continuam nos impulsionando para o futuro. A perseverança é um instrumento
essencial de quem vai desbravar novos caminhos. Não dá para ser inconstante
sempre.
MATURIDADE é outro filho da dor - uma herança do seu período
de dificuldade. José cresceu muito com o sofrimento e amadureceu – aprendeu a
dizer NÃO e SIM para si mesmo e se destacou por isso. A nossa infantilidade é
fruto da negociação que fazemos com o sofrimento. Não queremos que ele nos
molde e por isso nos tornamos imaturos. GENEROSIDADE, quem sofre sabe como sofre, então
tem condições de ajudar pessoas com maior propriedade. GOVERNABILIDADE – é a capacidade de
ser gerente das situações. Aprender a dar ordem na vida e por isso aprender a
ajudar as pessoas a terem ordem também.
Que tipo de filhos da dor você tem tido? Como você tem escolhido extrair
algo de suas dificuldades? Essa é a sua escolha quem vai determinar.
FAÇA SUA DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS SEUS
CICLOS DE DOR E QUAIS FORAM OS APRENDIZADOS QUE VOCÊ EXTRAIU DELES E
LEVARÁ PARA TODA A VIDA (DECIDA NÃO HERDAR APENAS
FRAGILIDADE DE SUAS DORES – SEU TEMPO DE DIFICULDADE TAMBÉM TE ENSINOU MUITA
COISA) – SIGAM EM FRENTE!
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Um abraço de espremer laranja,
Pr. Jotinha
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